Ética e colaboração
Voltando a Paulo Freire, creio ser interessante comentar o texto elaborado por Lílian Starobinas. Em “Paulo Freire e a Emancipação Digital”, Lílian ao discutir a situação do “analfabeto digital”, afirma que “haverá ganho efetivo em garantir a democratização do acesso à tecnologia somente se pudermos reconhecer o valor dos sujeitos que se tornarão nós da rede de comunicação e investir em sua autonomia."
Além de pensar a emancipação digital como um conceito que necessita de “uma consciência mais aguçada” em relação:
- à natureza das máquinas e suas linguagens
- a sua existência enquanto produto cultural, inserido histórico e politicamente.
- à diversidade de opções que povoam o universo dos sistemas e dos programas
à capacidade de cada indivíduo de contribuir para a criação de novos produtos no mundo digital - à necessidade de crítica permanente em relação aos conteúdos veiculados na rede
ao compromisso com a manutenção de livre acesso a informações estratégicas na área educacional, cultural e política. - à utilização do potencial de interação entre os sujeitos para a busca de usos da infra-estrutura digital em projetos que levem à melhoria das condições de existência das comunidades e de todo o mundo.
Acima de tudo, é preciso conduta ética no uso da rede e relação horizontal nas relações nos processos de colaboração.
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