28 January, 2006

sobre um laptop por aluno
Não deixem de ver o blog de Mary Grace Martins que expõe uma série de considerações na discussão sobre um laptop por aluno.
Mary elabora uma profunda reflexão, abordando prós e contras. Ao final, ela é enfática na conclusão sobre o assunto. Leia você também e veja se concorda com ela. Eu assino embaixo de tudo o que ela diz.
Não percam!

26 January, 2006

Projeto um Computador por Aluno - Poli/USP

O site do NCE/ECA/USP traz o relatório elaborado na última reunião do "Projeto Um computador por Aluno", ocorrida na Poli/USP, em meados de dezembro de 2005.

O NCE chama a atenção para o fato de que o documento atribui "um conceito educomunicativo às TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação), definidas como o "conjunto dos recursos tecnológicos, tanto analógicos quanto digitais que garantem o acesso da comunidade educativa à era da informação. Na perspectiva adotada pelo documento, as TIC possibilitam a integração das diversas mídias, facilitando a produção do conhecimento bem como expressão das diversas modalidades de cultura, sempre que usadas de forma integrada".

Acessando o site do NCE, é possível ler, na íntegra, o relatório, publicado em pdf. (em "novidades", é preciso procurar pela data, 9/1/2006)

HP venderá micro com Linux

O jornal O Estado de São Paulo deu essa boa notícia no caderno "Link" de 13 de janeiro de 2006.
O sistema operacional será o Mandriva Linux (
www.mandrivalinux.com).

A HP de olho no programa de inclusão digital "PC para Todos," do Governo Federal, que financia a compra de computadores de baixo custo. Serão duas linhas de PCs, uma para o mercado doméstico e outra para o segmento corporativo.

De acordo com a HP, o suporte técnico de primeiro nível (o que esclarece as dúvidas mais simples) ficará a cargo da HP, enquanto os problemas mais complexos ficarão a cargo da equipe de suporte da Mandriva.

Blogs para educar

Este é o nome do post de Sônia Bertocchi no blog Lousa Digital, que dá o link para o artigo BLOGS PARA EDUCAR: Uso de los blogs en una pedagogía constructivista, publicado na Revista Telos, número 65, outubro / dezembro de 2005, páginas 86-93.
O Blog luso-espanhol sobre educação para os media EDUCOMUNICAÇÃO / EDUCOMUNICACIÓN faz um rápido comentário a respeito de um "livrinho" (segundo Manuel Pinto), em espanhol, que circula nos Estados Unidos, chama-se "Como apoderarse de los medios de comunicación - una guía para comprender el poder de los medios de comunicación y organizarse por la justicia en los medios en su comunidad."

Manuel Pinto afirma que o "livrinho" pretende ser um "manual" (sic) ao serviço da capacitação dos cidadãos face aos media. Constitui uma iniciativa de uma confissão religiosa, mas com finalidades e dimensões que extravasam a confessionalidade. Existe uma versão em inglês, intitulada "Media Empowering".

23 January, 2006

Ética e colaboração

Voltando a Paulo Freire, creio ser interessante comentar o texto elaborado por Lílian Starobinas. Em “Paulo Freire e a Emancipação Digital”, Lílian ao discutir a situação do “analfabeto digital”, afirma que “haverá ganho efetivo em garantir a democratização do acesso à tecnologia somente se pudermos reconhecer o valor dos sujeitos que se tornarão nós da rede de comunicação e investir em sua autonomia."

Além de pensar a emancipação digital como um conceito que necessita de “uma consciência mais aguçada” em relação:

  • à natureza das máquinas e suas linguagens
  • a sua existência enquanto produto cultural, inserido histórico e politicamente.
  • à diversidade de opções que povoam o universo dos sistemas e dos programas
    à capacidade de cada indivíduo de contribuir para a criação de novos produtos no mundo digital
  • à necessidade de crítica permanente em relação aos conteúdos veiculados na rede
    ao compromisso com a manutenção de livre acesso a informações estratégicas na área educacional, cultural e política.
  • à utilização do potencial de interação entre os sujeitos para a busca de usos da infra-estrutura digital em projetos que levem à melhoria das condições de existência das comunidades e de todo o mundo.

Acima de tudo, é preciso conduta ética no uso da rede e relação horizontal nas relações nos processos de colaboração.

15 January, 2006

E Paulo Freire tinha razão...

Jarbas Novelino Barato do blog Aprendente chama a atenção para a entrevista de Mike Rose publicada no portal do Senac sobre as dimensões cognitivas do aprender a trabalhar e os saberes invisíveis construídos pelos trabalhadores.

Reproduzo aqui três trechos bem interessantes.

  • As ferramentas (e muitos tipos de instrumentos e artefatos) são essenciais para construir conhecimentos e aprender coisas novas. Isso é verdade tanto numa oficina de carpintaria quanto num laboratório de física. Ao usar o martelo, um carpinteiro aprende coisas como qualidades dos materiais, princípios de força e movimento, mecânica do corpo. Essa inter-relação entre ferramenta e conhecimento é básica para algumas teorias sociais e psicológicas, tais como as de Marx e Vygotsky. O que me interessa é que, mesmo quando aceitamos essa relação no nível teórico, podemos não enxergar como a conexão entre ferramenta e conhecimento acontece na prática, no dia-a-dia. Por isso temos dificuldade para reconhecer, voltando ao meu exemplo, a inteligência do trabalho em usos fluentes de um martelo.

  • No Ocidente, desde Aristóteles, vivemos uma longa tradição cultural que faz distinções dicotômicas entre conhecimento puro e aplicado, teoria e prática, educação acadêmica e profissional, cérebro e mão. Mas quando você se aproxima do trabalho – o trabalho de um cabeleireiro ou de um cirurgião – essas distinções começam a perder sentido. Existem muitos momentos de pensamento abstrato, envolvendo conceitos e resolução de problemas, no trabalho de um bom cabeleireiro. Perguntei a um profissional da área o que ele faz quando uma pessoa aparece com um corte ou uma coloração malfeita por outro cabeleireiro. “A primeira coisa que você tem que fazer”, ele disse, “é descobrir onde o outro profissional estava tentando chegar”. Considere todo o conhecimento e o pensamento hipotético que entram em ação nesse caso.

  • Já sabemos que em bons programas de educação profissional os alunos desenvolvem perspicácia na percepção, descobrem as capacidades e limitações das ferramentas, melhoram suas habilidades para planejar e priorizar tarefas, resolver problemas rotineiros e eventuais, usar e comunicar uma variedade de símbolos, inclusive símbolos matemáticos. Servem-se da matemática para fundamentar seu planejamento e a resolução de problemas, e da leitura e da escrita para auxiliar a aprendizagem e a execução de tarefas. Aprendem a se comunicar e a trabalhar cooperativamente. Refletem sobre suas próprias ações para evitar prejuízos e erros. Desenvolvem valores estéticos e profissionais. Nossa missão como educadores é colocar em primeiro plano a dimensão cognitiva do trabalho. E realizar um grande esforço para influenciar políticas públicas e promover discussões sobre a inteligência e o conhecimento dos trabalhadores.





13 January, 2006

sobre o Writely

Embora eu já tenha feito uso do Writely, não havia ainda falado sobre ele neste espaço.
O Writely é uma importante ferramenta para trabalhos colaborativos na rede. A primeira vez que eu ouvi falar dele foi pela Suzana, que recebeu a dica do Sérgio.

Agora, a Íris completou, explicou detalhadamente o uso. Vale a pena dar uma olhada em http://projetando.blogspot.com/2005/09/textos-colaborativos-writely.html.

Lá, além de aparecer o visual do software, há a indicação de um excelente site com tutoriais, dele e de outros.



Quem usou ou vier a usar, deixe sua experiência aqui.